IMPORTANTE!
CUIDADOS COM SEU INSTRUMENTAL
Esterilização, lavagem, secagem e guarda.
Instrumentais devem ser removidos de suas embalagens e limpos com álcool 70% e água
destilada 30%. Após limpeza, devem ser enxaguados com água destilada estéril e secos com
pano de limpeza que não libere fibras.
IMPORTANTE: NÃO utilizar detergente com cloro livre ou hidróxido de sódio.
Fases obrigatórias: limpeza previa, descontaminação, lavagem, enxague e a secagem.
Os instrumentos devem ser esterilizados antes do uso. Os parâmetros adequados do processo
para cada equipamento e volume devem ser analisados e conduzidos por pessoas treinadas e
especializadas em processos de esterilização, assegurando a completa eficiência desse
procedimento.
NOTA: Todo o instrumental deve ser lavado imediatamente após sua utilização e antes que
as secreções ou sangue possam secar. Os que puderem, devem ser desmontados e levados.
A esterilização pode ser realizada a vapor, normalmente vapor saturado, a uma temperatura de
134°C, durante o período de exposição de no mínimo 05 minutos, realizada em autoclaves.
Evitar o uso de esterilização a gás.
Embalar em papel apropriado. Também é necessário embalar cada peça em papel grau
cirúrgico para que elas possam passar pela esterilização na autoclave, método mais indicado
para este tipo de material.
Primeiramente, você deve armazenar cada instrumento em pacotes próprios e com passagem
de vapor. Então, logo depois é preciso identificar as embalagens para esterilização na
autoclave.
Recomenda-se que todo instrumental seja limpo imediatamente após o procedimento cirúrgico,
evitando o endurecimento de sujidades oriundas do procedimento. A limpeza deve ter uma
padronização evitando a disseminação de contaminação e danos ao instrumental.
Os instrumentais devem ser introduzidos abertos ou desmontados quando pertinente.
Em hipótese alguma, deve-se empregar palhas de aço ou outros produtos abrasivos, mesmo os
saponáceos, para remoção de sujidades remanescentes de qualquer etapa do processo de
limpeza.
Deve-se assegurar que o instrumental esteja livre de qualquer produto de preservação, bem
como de qualquer sujidade oriunda da estocagem ou ao procedimento de reparo. A presença de
produtos não hidrossolúveis pode acarretar a formação de barreiras físicas, protegendo
microrganismos da ação de germicidas. bem como proporcionar a retenção de sujidades
indesejáveis à posterior utilização do instrumental.
A qualidade da água é fator fundamental tanto para o processo de limpeza, quanto
conservação do instrumental. A presença de elementos particulados, a concentração de
elementos ou substâncias químicas, e o desequilíbrio de pH pode deteriorar o instrumento
durante o processo de limpeza. A combinação de alguns destes parâmetros pode levar a
incrustação de precipitados minerais não elimináveis na fase de remoção de incrustações
de matéria orgânica, bem como à indução do processo de corrosão do material, como no
caso de presença excessiva de cloretos.
Recomenda-se que a água empregada na lavagem do instrumental esteja de acordo com as
exigências de qualidade estabelecida no processo de esterilização.
O instrumental deve ser mergulhado aberto ou desmontado, quando pertinente, em um recipiente
apropriado contendo água e detergente em temperatura ambiente. A seguir deve ser
rigorosamente lavado em água corrente, preferencialmente morna. Essa fase deve sempre ser
realizada com água a temperaturas inferiores a 45°C pois temperaturas mais elevadas causam
a coagulacão das proteínas, dificultando o processo de remocão de incrustacões do instrumental.
É feita através da imersão do instrumental aberto ou desmontado, quando pertinente, em um
recipiente apropriado contendo solução de desinfetante em água, a temperatura ambiente
(desinfeccão química) ou em banho aquecido (desinfeccão termoquímica). O tempo de imersão
do instrumental depende tanto da temperatura de operação quanto da diluicão e do tipo de
desinfetante empregado.
As peças devem ser totalmente escovadas, com escova de cerdas macias. O instrumental,
quando pertinente deve ser desmontado e cada componente lavado isoladamente. Especial
atencão deve ser dada as áreas de difícil acesso onde pode ocorrer a retenção de tecidos
orgânicos e a deposicão de secreções ou solucões desinfetantes.
Não usar detergente doméstico de lavar louça que deteriora o instrumental. Os detergentes
domésticos são iônicos. Usar detergente enzimático em imersão.
Não usar esponja dupla face, que risca os instrumental, deteriora e fica suscetível à corosão.
Usar escovas de cabo longo.
O instrumental deve ser enxaguado, abundantemente, em água corrente. Recomenda-se a
utilização de água aquecida para o enxágue do instrumental.
Os instrumentais precisam ser secados TOTALMENTE com cuidado antes de serem
embalados. Use toalha de papel ou não tecido, de preferência que não solte resíduos. Uma dica
é colocá-los em uma secadora para instrumentais.
Em qualquer tipo de água há concentração de sais, mesmo em uma água considerada potável,
existe a possibilidade de concentração de certos elementos químicos que poderão danificar os
instrumentais.
Se na água houver alguma concentração de Ferro, Cobre, Manganês, Magnésio ou Silício
poderá haver a formação de manchas com cores diversas: marrom, azul ou arco-iris. Nesse caso
não se trata de corrosão, mas sim de manchas.
Autoclaves desreguladas podem apresentar umidade residual a qual poderá provocar manchas
e/ou corrosão.
Não armazenar o instrumental perto de produtos químicos que possam desprender gases
corrosivos, a saber: Cloro, lodo e Ácidos em geral.
O indicado é armazenar em local limpo, arejado, a temperatura ambiente, ao abrigo de luz direta,
seco e com baixa contaminação por partículas.
PORTA AGULHAS: Deixar sempre aberto em todas fases: lavagem, secagem, esterilização,
armazenamento.
ITENS COM WIDEA: Para maior vida útil, autoclavar com uma gaze na ponta ativa. A widia é
uma liga de metal extremamente dura, o que proporciona uma apreensão mais segura e um
corte muito mais preciso. Porém, esta mesma dureza a transforma numa liga que merece
extremo cuidado. CUIDADO: Quedas, batidas, choques ou usos que não sejam aqueles
indicados para o instrumento podem causar danos que não estão inclusos na garantia.